6 Dicas para você criar uma boa embalagem!!!

A embalagem do produto também é muito importante para o sucesso do mesmo do mercado. A importância da embalagem está em sua função, uma vez, que ela é o principal meio de fazer a conexão entre o produto e o comprador. Ela faz a comunicação da marca com o consumidor visualmente e não ignore o fato de que uma boa embalagem é crucial para chamar a atenção. Quem nunca comprou um produto apenas pela embalagem, não é mesmo?

Caso a embalagem não tenha haver com o produto provavelmente ele passará despercebido aos olhos do comprador. Então, para que a possível compra de um produto seja feita, a empresa deve investir neste item com o mesmo rigor que observa o conteúdo produzido: com qualidade.



Aqui estão 6 dicas importantes a serem consideradas antes de desenvolver uma embalagem:

Entender o produto_
A embalagem é a expressão do conteúdo. Não é possível desenhá-la sem conhecer profundamente o produto. Suas características, sua composição, seus diferenciais de qualidade e seus principais atributos precisam ser bem compreendidos.

Conhecer o consumidor_
Saber quem compra e usa o produto é fundamental para estabelecer um processo de comunicação efetiva por meio da embalagem. As características desse consumidor, seus hábitos e suas atitudes em relação ao produto e, principalmente, a motivação que o leva a consumi-lo são um pontos-chaves que o designer deve conhecer.

Compreender o mercado_
O mercado em que o produto circula tem suas características próprias. Tem história, dimensões e perspectivas. É um cenário concreto que precisa ser conhecido, estudado e analisado para que o design não seja um salto no escuro. O fabricante do produto deve fornecer as informações de que dispuser sobre o setor ou buscá-las nas fontes de pesquisa para subsidiar o projeto.

Saber quem é a concorrência_
Por melhor e mais bonito que seja o design, ele não será eficaz se não conseguir enfrentar a concorrência no ponto de venda. Conhecer as condições em que se dará a competição é fundamental. Estudar cada um dos concorrentes, analisar a linguagem visual da categoria e compreendê-la são pontos importantes para o sucesso do projeto.

Conhecer o processo de produção_
O designer precisa conhecer vários pontos antes de conceber a embalagem: como é a linha de produção e embalagem, a estrutura dos materiais utilizados, as técnicas de impressão e decoração, o fechamento e a abertura, os desenhos ou as plantas técnicas da embalagem a ser desenhada. Isso ajuda a obter o máximo dos recursos disponíveis e evitar erros que podem prejudicar o projeto.

Ter objetivos claros_
O designer precisa entender por que está desenhando a embalagem e o que se busca com o projeto. Os objetivos de marketing e as diretrizes comerciais do produto precisam ser comunicados claramente. Depois de concluído todo o processo, cabe ao designer e ao cliente testarem a efetividade do produto final, indo ao ponto de venda e conversando com os clientes.



Links relevantes ao tema:

SEBRAE-MG
Importância da Embalagem para o Sucesso de um Produto





A influência das cores ao redor do mundo...

As cores são capazes de dar significado e provocar sensações. A escolha do tom errado pode passar uma mensagem diferente da desejada, por isso devem ser muito bem estudadas durante um processo de criação. Porém as cores podem ser bem mais problemáticas do que parecem.

Nem toda cultura tem a mesma percepção a respeito de uma cor, por exemplo, o roxo possui diferentes significados na Europa católica é associado a luto e morte, em muitas outras culturas o roxo é encarado como uma cor mística, nova era e seitas alternativas. Já em uma parte do Oriente Médio pode estar ligado a prostituição. Veja o que significa as cores para alguns povos:

VERMELHO
  • Europa: Perigo, amor, excitação.
  • China: É cor tradicional das noivas, boa sorte, celebração, alegria, felicidade, vitalidade, vida longa, indica a direção do Sul.
  • Japão: Vida.
  • Índia: Pureza.
  • Oriental: Alegria (junto com branco).
  • Hebraico: Sacrifício, pecado.
  • Cristão: Sacrifício, paixão e amor.
  • África do Sul: Luto.
  • Cherokees: Sucesso.
  • Romanos: A cor vermelha na bandeira significa o "Início da Batalha"
  • Celtas: Morte, vida após a morte.
PINK
  • Europa: Cor feminina.
  • Norte da Índia: Cor feminina.
  • Japão: Popular para ambos os sexos.
  • Coréia: Confiança.
LARANJA
  • Europa : Outono, criatividade e colheira.
  • Holanda: É a cor favorita.
  • Irlanda: Protesto.
  • Estados Unidos: Halloween e produtos baratos.
  • Hinduísmo: Saffron (é um pêssego laranja) é uma cor sagrada.

MARROM

- Colômbia – desencoraja vendas.

AMARELO

- Europa: Esperança, alegria, perigos, covardia e fraqueza.
- Ásia: Sagrado e imperial.
- China: Nutritivo e realeza.
- Egito: Luto.
- Japão: Coragem.
- Índia: Mercadores.
- Budismo: Sabedoria.

VERDE

- Japão: Vida.
- Islã: Esperança.
- Irlanda: Símbolo do país.
- Europa/Estados Unidos: Primavera, recém-nascido, seguro, avisos ambientais e dia de Saint Patrick's.
- Estados Unidos: Dinheiro.

AZUL

- Europa: Suavidade, "ter algo azul" é uma tradição das noivas.
- Irã: Luto.
- China: Imortalidade.
- Hinduísmo: A cor de Krishna.
- Judaísmo: Sagração.
- Cristianismo: A cor da roupa de Maria.
- Oriente Médio: Proteção.
- Ao redor do mundo: "cor" da segurança.

PÚRPURA (Roxo)

- Tailândia: Luto.
- Europa: Realeza.
- Catolicismo: Luto, morte e crucificação.

BRANCO

- Europa: Casamento e paz.
- Japão: Luto, um Cravo Branco significa morte.
- China: Morte e luto.
- Índia: Infelicidade.
- Oriente: Funeral.

CINZA

- O cinza é usado mundialmente como uma cor neutra.
- Já o prata tem tendência em expressar sofisticação e tecnologia.

PRETO

- Europa: Funeral, morte, luto, rebelião, legal, descanso eterno.
- Tailândia: Azar, infelicidade e mal.


Uma boa diagramação

Diagramação é o ato de ordenar e coordenar vários elementos que farão parte de uma página. É importante que essa diagramação seja coerente para que haja uma boa leitura e disposição das imagens. Para haver uma boa diagramação, é preciso conhecer seus conceitos principais: simetria e assimetria.




Conceitos básicos
Veja quais são as três características básicas de uma diagramação:

Em caso de espaço grande, os textos deverão ser dispostos em colunas; Os títulos, subtítulos e textos deverão ter formatação diferenciada, para que eles sejam facilmente identificados; Alinhamento centralizado, justificado, à direita ou à esquerda.

Organização
Organize tudo. Cada coisa tem a sua importância. Qual é o objeto principal? E se você tiver duas imagens, qual delas é a mais importante? Em que local da peça o título deve ficar? O texto deve estar em qual posição?

Esses são os tópicos básicos para a organização da diagramação.

Equilíbrio e Contraste
Todos os objetos que estão dispostos no material devem ter o seu grau de importância. Tanto faz se for simétrico ou assimétrico.


Planejamento Visual
Os procedimentos básicos da diagramação e do planejamento visual seguem quatro princípios básicos:

  1. Proximidade
    • Qual é o “caminho” que os olhos do leitor faz para poder visualizar as informações no material? De onde vêm, para onde vão? O princípio da proximidade se refere à leitura da peça. Deverá começar bem e terminar bem.
  2. Alinhamento
    • O posicionamento das peças no material é de extrema importância. É preciso que hajam “amarras” visuais entre os elementos. Isso permite que a peça seja sofisticada e com uma ótima aparência.
  3. Repetição
    • A repetição permite unidade no material. Todos os títulos, por exemplo, devem ser formatados da mesma forma, mesmo tamanho, mesma fonte, em todo o material. Ou quando, por exemplo, você coloca uma linha ao final de cada texto etc. São exemplos de repetição que cria a unidade do material. A pessoa que está vendo o material deve saber tudo o que faz parte dele, e para isso, é preciso a criação da unidade.
  4. Contraste
    • O contraste permite a “diferenciação” aos elementos. Ele cria atração visual ao material. O mais importante para você saber é que o contraste, para ser realmente válido, deve ser forte.

Além de criar um atrativo visual importante ao material, o contraste ainda permite a organização das informações, o que possibilita uma compreensão maior por parte do leitor, criando um “caminho” lógico.


8 dicas para se evitar problemas de Design Gráfico

Como o mercado contemporâneo requer conhecimento aplicados em determinadas áreas. O Design não fica fora! A comunicação visual cresce constantemente, sempre visando uma melhor comunicação. Porém, ainda encontramos erros desnecessário na composição dos artefatos gráficos.


Cores
Sabemos que as cores são de grande importância na representação gráfica de qualquer artefato de design. As cores são responsáveis por amarrar ou não a atenção do leitores. Onde cada cor, possui um valor simbólico para as usuários. Evite usar cores desnecessário quando estiver elaborando um artefato de comunicação gráfica. É de grande importância fazer um pesquisa do publico alvo. E uma análise da aceitação das cores pelos usuários e como é a aceitação pelos mesmos.

Contrastes e Tonalidades
O contraste é de grande importância como elemento de configuração de artefatos gráficos. Assim como as tonalidades, uma má utilização deles dois acabará destruindo seu artefato de design. Evite exagerar nos contrastes, eles são bons elementos para destaque. Mas, quando mal usado destrói mesmo o seu artefato. Assim como os contrastes, as tonalidades devem ser usadas com cuidado para não estragar seu artefato.

RGB ou CMYK?
Sistematicamente, o RGB é composta por três cores básicas. R=Vermelho, G=Verde e B=Azul. Essa cores, são as usadas como padrão em nosso monitores e nos scanners, pelo fato que as fotos são impressas em RGB. Evite utilizar outro esquema de cores, para não acabar tendo um resultado não esperado. O CMYK, C=Ciano M=Margenta Y=Amarelo e K=Preto. É a escala de cor usada para impressão de artigos de design impresso em gráficas rápidas e off-set. Ainda na atualidade é constante vermos erros de impressão, pela ocorrência de desenvolverem os artefatos em RGB e esquecem de converter antes da impressão.

Formas
Assim como as cores, os contrastes e as tonalidades. As forma são de principal importância para o desenvolvimento de artefatos de design. Lembre-se assim como as cores, tonalidades e contraste deve fazer uma breve pesquisa para desenvolver de forma correta. Evite forma com pontas, use formas com bordas arredondas.

Tipografia
A tipografia é um dos principais meios de comunicação. Atualmente existe uma grande diversidade de famílias tipográficas. Entretanto, o mau uso das tipografia, acabam acarretando uma possível poluição visual no artefato de Design. Usei pouco tipografias, se as tipografias forem da mesma família e tiverem poucas alterações. Aconselho que use até três opções de tipografia da mesma família. Porém, não será necessária usar essa quantidade toda. Se as tipografias serem de família distintas usar não mais que duas.

Editoração
Atualmente os artefatos de design está sendo desenvolvido com uma editoração menos errônea, entretanto ainda encontra-se erros grotescos de editoração. A técnica de assimetria é bem digna para determinados momentos. Todavia, que a mesma seja aplicada de forma correta. Evite uma má editoração, pois junto com a má editoração sua fama vai junto. O profissional que você está sendo representada de alguma forma em seus trabalhos. Seja cauteloso na organização dos elementos do artefato.

Imagens
Sabe-se que a junção dos elementos gráficos geram as imagens. Que por sua vez a mesma transmite informações. É meio que conflitante, você no desenvolvimento de uma imagem incluir um imagem. Se for incluir imagem em seu artefato, seja muito cauteloso. Use apenas se for indispensável!



Efeitos
Assim como as imagens, efeitos também acabam carregando o artefato de design. Dispense efeitos, use apenas se necessário e não abuse ele pode estragar todo o seu trabalho.


Design e marketing são aliados!


O marketing atual não se contém mais nos 4 Ps (produto, preço, praça e promoção), pois ele se tornou algo intangível, complexo de se mensurar. Está dificil agradar consumidores cada vez mais ativos e vorazes por produtos que possuam uma “identidade” e que os complete. O designer (especialmente o gráfico) tomou conhecimentos do marketing, não com pretensão de usurpar o mercado da categoria, mas porque constatou que, em muitos conceitos do marketing, reside a nova função do designer: a de criar pensando no consumidor.


Também está na mão dos designers o poder de avaliar as necessidades do cliente, analisar o que o seu público quer e, com base nestas informações, criar não apenas seguindo preceitos da estética da forma, mas através do tão conhecido valor de marca.
É fato que o marketeiro (ou profissional de marketing) sabe analisar o mercado, sabe obter dados como ninguém, mas o problema reside exatamente neste ponto. Ele possui os dados, elabora as estratégias de marketing, mas não passa essas informações para o designer.
Estratégias de marketing que envolvem a identidade da empresa como um todo, devem – ou deveriam – envolver também o designer, pois este está ciente dos conceitos da empresa, do valor que a marca possui ou quer atingir, e apenas o designer – friso isso – possui conhecimentos estético-funcionais para opinar sobre o que pode ser feito ou não. Ou, no mínimo, deveria ter.
Não é pretensão do designer querer compartilhar esses conhecimentos, é preocupação com uma série de valores que ele utilizou na hora de desenvolver o seu trabalho. Isso porque o design não se situa abaixo do marketing, fica ao lado, trabalha junto, com o mesmo objetivo, partilhando prós e contras de suas ações.
De nada adianta contratar um designer para fazer apenas a “logomarca” da empresa, vendo que uma marca criada pra hoje é custo e não trará retorno. Ao contrário de uma marca projetada para o amanhã, que se torna investimento e trará retorno.
Além destes pontos de vista, todos os valores da marca são transmitidos diariamente através de sua identidade, embalagens e do próprio PDV – incluo como PDV a internet também, mas de uma maneira distinta.
O designer fica presente em todos esses projetos. Não cabe a ele apenas apresentar à gerência de marketing e esperar um positivo ou negativo, como se fosse César no Coliseu. Cabe a ele estar em contato direto com o profissional de marketing, pois este sabe o que será feito do futuro da empresa, e ambos podem, então, definir os passos seguintes do projeto.
Em meio a tudo isso, vê-se o designer tentando administrar marcas como se cria um filho. Por isso ele estuda marketing, por isso faz MBA em branding, por isso as empresas estão começando a valorizá-lo.
Encontre um designer que pense na sua empresa no futuro, que crie uma identidade e acompanhe seu crescimento de perto, e verás porque o design é o grande investimento das empresas mais inovadoras do mundo. São corporações que acreditaram e deram espaço ao designer. Falta agora seguir esse exemplo.